Ele levantou. 

Tomou banho, fez a barba e penteou o cabelo. Exatamente nesta ordem. 

A imagem ainda era importante, finalmente iria sair.

A abstinência fazia suas mãos tremerem, enquanto puxava o ar puro para encher os pulmões. Cumprimentou o porteiro, li-ber-da-de. 

E atravessou o portão.

Precisava saber se ainda era o mesmo!

Tira um pedaço de papel guardado no bolso e pede ao taxista para levá-lo àquele endereço. 

As mãos suam, 

havia muito tempo desde a última vez. 

Ele precisa matar a saudade, 

sentir o coração acelerar, 

a adrenalina, 

o sangue ferver.

A porta abre. 

Um homem arregala os olhos e antes mesmo de, 

a gilete lhe corta o pescoço. 

Um suspiro. 

Sangue nas mãos. 

Sorriso no rosto. 

Saudade morta. 

É, Ainda era um serial killer.